domingo, 18 de julho de 2010

Às vezes nos perguntamos:
"O que eu fiz pra merecer isso?" ou...
"Por que Deus tinha que fazer isso justo comigo?"

Aqui vai uma belíssima explicação.
A filha dizia à Mãe como tudo ia errado.
Ela não se saíra bem na prova de Matemática,
o namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade.

Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo.
Naquele momento não foi diferente.
Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.
Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha:
- Querida, quer um pedaço de bolo?
- Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...
- Então está bem, respondeu a mãe.

Tome um pouco desse óleo de cozinha!
Assustada, a moça respondeu:
- Credo, mãe!
Que tal então comer uns ovos crus, filha?
- Que nojo, Mãe!
- Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio?
- Mãe, isso não presta!
A Mãe então respondeu:
- É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa...
Elas fazem um bolo delicioso!

Deus trabalha do mesmo jeito.
Às vezes a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis,
mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem.
A gente só precisa confiar n'Ele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico!
Deus é louco por você.

Ele te manda flores em todas as Primaveras...
Faz nascer o Sol todas as manhãs...
E sempre que você quiser conversar, Ele vai te ouvir!
Ele pode viver em qualquer lugar do universo,
e Ele escolheu o seu coração!



 
Foi um dia desses. Eram dois irmãos vindos da favela. Um deles deveria ter cinco anos e o outro dez. Pés descalços, braços nus. Batiam de porta em porta, pedindo comida. Estavam famintos.

Mas as portas não se abriam. A indiferença lhes atirava ao rosto expressões rudes, em que palavras como moleque, trabalho e filhos de ninguém se misturavam.

Finalmente, em uma casa singela, uma senhora atenta lhes disse: "vou ver se tenho alguma coisa para lhes dar. Coitadinhos."

E voltou com uma latinha de leite. Que alegria!

Os garotos se sentaram na calçada. O menor disse para o irmão: "você é mais velho, tome primeiro..."

Estendeu a lata e ficou olhando-o, com a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua, parecendo sentir o gosto do líquido entre seus dentes brancos.

O menino de dez anos levou a lata à boca, no gesto de beber. Mas, apertou fortemente os lábios para que nenhuma gota do leite penetrasse. Depois, devolveu a latinha ao irmãozinho: "agora é a sua vez. Só um pouco", recomendou.

O pequeno deu um grande gole e exclamou: "como está gostoso."

Agora eu, disse o mais velho. Tornou a levar a latinha, já meio vazia, à boca e repetiu o gesto de beber, sem beber nada.

"Agora você". "Agora eu". "Agora você".

Depois de quatro ou cinco goles, talvez seis, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, esgotou o leite todo. Sozinho.

Foi nesse momento que o mais extraordinário aconteceu. O mais velho começou a cantar e a jogar futebol com a latinha. Estava radiante, todo felicidade. De estômago vazio. De coração transbordando de alegria.

Pulava com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas grandiosas sem dar importância.

Observando aqueles dois irmãos e o "agora você", "agora eu", meus olhos se encheram de lágrimas.

Que lição de felicidade. Que demonstração de altruísmo. O maior, em verdade, demonstrou, pelo seu gesto que é sempre mais feliz aquele que dá do que aquele que recebe.

Este é o segredo do amor. Sacrificar-se a criatura com tal naturalidade, de forma tão discreta, que o amado nem possa agradecer pelo que está recebendo.

Enquanto os dois irmãos desciam a rua, cantarolando, abraçados, em minha mente vários ensinos de Jesus foram sendo recordados.

"Fazer ao outro o que gostaria que lhe fosse feito." "O óbulo da viúva."

"Amai-vos uns aos outros..."

***

Coloca, nas janelas da tua alma, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura para que alcances a felicidade.

Amando, ampliarás o círculo dos teus afetos e serás, para os teus amigos, uma bênção.

Faze o bem, sempre que possas. E se a ocasião não aparecer, cria a oportunidade de servir. Deste modo, a felicidade estará esperando por ti.
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